Associado às novas estratégias terapêuticas, em que os objectivos essenciais não passam necessariamente pelo purismo da abstinência mas tão só na diminuição dos consumos e dos riscos a eles associados, estão as novas políticas de redução de danos.

Partem do pressuposto de que se não é possível acabar com os consumos é pelo menos possível e desejável diminuir riscos como o do contágio da SIDA, as mortes por falta de controlo de qualidade da droga, da delinquência, etc.

Assim, existem várias experiências em todo o Mundo ou relacionadas com a higiene do material de administração (oferta ou venda livre de seringas, motivação para a desinfecção das seringas reutilizadas) ou com as práticas sexuais (acesso a preservativos), ou com a própria droga (acesso droga de melhor qualidade, acesso a drogas de substituição como a metadona.

Em Portugal existem experiências bastante positivas na área da troca de seringas (em farmácias) e de disponibilização de metadona a toxicodependentes (nos CATs, Centros de Saúde e, também, em farmácias).

Toxicodependências _________________ EPIDEMIOLOGIA: O consumo na comunidade A repressão e o consumo entre reclusos As consequências sanitárias do consumo Bibliografia A PREVENÇÃO: Uma cábula para pais Uma cábula para professores Como fazer do seu filho um toxicodependente? As causas das toxicodependências AS DEPENDÊNCIAS Conceitos técnicos genéricos Riscos do consumo Efeitos das drogas Tratamentos Políticas de redução de riscos

António Paula Brito de Pina © Portal de Saúde Pública, 2000